22 de outubro de 2007

Aconteceu poesia


Aquilo por que eu tanto ansiei
e aquilo que eu tanto queria
aconteceu.
Aconteceu poesia.
Veio donde eu desejei,
quando a esperança se desvanecia,
de um modo como nunca pensei,
aconteceu poesia.
Donde veio? Quem ma deu?
O tal homem calmo e bravo como o mar
com o tom de voz quente e sentida,
riso matreiro,
boca apetecida,
o toque misterioso no olhar.
E então...
Pela primeira vez senti paixão
e gostei de perder a noção
do sítio,
do ambiente,
de mim mesma.
Foi muito bom.
Quero mais.
Preciso muito
Tenho muito p'ra dar
e quero dar.
Desejei que tudo parasse ali.
O que sentiu ele?
O mesmo que eu senti?
Será que deu para lembrar
a boa sensação, o bom momento?
Vem depressa, repete, quero muito,
quero mais, preciso.
A tua ausência dói.
A tua presença é linda mas rareia.
Preciso repetir.
Tenho que ter a certeza
que não foi sonho, ilusão.
Tenho que saber
se o que vai dentro de mim
é confusão ou não.
Quero-te meu.
Quero ser tua.
Quero ser.
Quero ser o que te apetecer.
Quero viver, sentir,
queimar este fogo que há em mim.
E, se depois de uma outra vez acontecer
quisermos repetir,
continuar,
sempre,
assim.
Valeu a pena, sim.

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