O Universo está a seus pés e pára-o a si. O Cosmos, imóvel, coloca-se à volta do planeta azul, planeta este que é sustentado pelo bafejar divino. O círculo de Maya acaba e depois desaparece. A sua aura permeada de liberdade, espalha-se e rapidamente interrompe a corrente da ilusão. O chão treme com o rugido do leão. O cabelo do Anjo move-se com o vento cósmico. O teimoso touro esgravata próximo da chama escarlate, o seu alvo. Negro, tenso, as espáduas musculosas sustentam os seus chifres. a águia rainha, abre as suas asas para o majestoso voo, sobe às nuvens eternas onde o ar rarefeito favorece a sua visão. Os quatro são um.
Olhe para a dama branca nua, fazendo a sua interminável pirueta. Veja como Deus brinca e abandona o visível: em si é a consciência de si próprio. O trabalho chegou a uma meta, nada fica além de deixar a verdadeira realidade.
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