5 de agosto de 2011

Vinicius, a mulher e os signos - Peixes


Mulher de Peixe, peixe é
Em águas paradas não dá pé
Porque desliza como a enguia
Sempre que entra numa fria.
Na superfície é sinházinha
É festiva como a sardinha.
Mas quando fisga um namorado
Ele está frito, escabechado.
É uma mulher tão envolvente
Que na questão do Paraíso
Há quem suspeite seriamente
Que ela era a mulher e a serpente.
Seu Id: aparentar juízo.
Seu Ego: a omissão, o orgulho.
Sua pedra astral: a ametista.
Seu bem: nunca ser bagulho.
Sua cor: o amarelo brilhante.
Seu fim: dar sempre na vista.

Vinicius, a mulher e os signos - Aquário


Se o que se quer é a boa esposa
A Aquariana pousa.
Se o que se quer é uma outra coisa
A Aquariana ousa.
Se o que se quer é muito amor
A Aquariana
É a mulher macho, sim senhor.
Porém, não são possessivas
Nem procuram dominar
Ou são meigas e passivas
Ou botam para quebrar.

Vinicius, a mulher e os signos - Capricórnio


A Capricorniana é capricornial
Como a cabra de João Cabral.
Eu amo a mulher de Capricórnio
Porque ela nunca lhe põe os próprios.
A caprina é tão ciumenta
Que até os ciúmes ela inventa
Mulher filé está aí: é cabra
Só que com muito abracadabra.
Suas flores: a papoula e o cânhamo
De onde vem o ópio e a maconha.
Ela é uma curtição medonha
Por isso nos capricorniamos.

Vinicius, a mulher e os signos - Sagitário


As mulheres sagitarianas
são abnegadas e bacanas,
Mas não lhe venham com grossuras
Nem injustiças ou censuras
Porque ela custa mas se esquenta
E pode ser muito violenta.
Aí, o homem que se cuide...
- Também, quem gosta de censura?

Vinicius, a mulher e os signos - Balança


A mulher de Libra
Não tem muita fibra
Mas vibra.
Quer ver uma libriana contente?
Dê-lhe um presente.
Quando o marido a trai,
Balança mas não cai.
Se você a paparica
Ela fica.
Com librium ou sem librium
Salvé venusiana
Que guarda o equilíbrio
Na corda mais fina.

Vinicius, a mulher e os signos - Virgem


Se Florence Nightingale era Virgem
Não sei... mas o mal é de origem.
A mulher de Virgem aceita a amante.
Isto é: desde que não a suplante.
Sexo de consumo, pães de minuto,
Nada disso lhe há-de faltar.
O condomínio é absoluto
A Virgem é mulher do lar.
Opala, safira, turquesa
São suas pedras astrais.
Na cuca muita esperteza,
Na existência, muita Paz.

Vinicius, a mulher e os signos - Leão


A mulher de Leão
Brilha na escuridão.
A mulher de leão, mesmo sem fome
Pega, mata e come.
A mulher de leão não tem perdão.
As mulheres de leão
leoas são.
Poeta, operário, capitão
Cuidado com a mulher de leão!
São ciumentas e antagónicas
solares e dominicais
Ígneas, áureas e sardónicas.
E muito, muito liberais.

Vinicius, a mulher e os signos - Caranguejo


Você nunca avance
Com a mulher de Câncer.
Seu planeta é a Lua.
E a lua, é sabido
Só vive na sua.
É muito apegada
E quando pegada
Pega da pesada.
É a mulher que ama
Com muito saber
No tocante a cama
Não sei lhe dizer...

Vinicius, a mulher e os signos - Gémeos


A mulher de Gémeos
Não sabe o que quer
Mas tirante isso
É uma boa mulher.
A mulher de Gémeos
Não sabe o que diz
Mas tirante isso
Faz o homem feliz.
A mulher de Gémeos
Não sabe o que faz
Mas por isso mesmo
É boa demais...

Vinicius, a mulher e os signos - Touro


O que é que brilha sem ser ouro?
A mulher de Touro.
É a companheira perfeita
Quando levanta ou quando deita.
Mas é mulher exclusivista
Se não tem tudo faz a pista.
Depois, que dona de casa...
E à noite ainda manda brasa.
Sua virtude: a paciência.
Seu dia bom: sexta-feira.
Sua cor propícia: o verde.
As flores dos seus pendores:
Rosa, flor de macieira.

Vinicius, a mulher e os signos - Carneiro


Descobri, navegando pela net, poesia da autoria de Vinicius de Moraes cujo tema central é a mulher mas, com a particularidade de haver um conjunto de versos dedicados à mulher de cada signo. Comecemos pela mulher de Carneiro:

Branca, preta ou amarela
A ariana zela
Tem carácter dominador
mas pode ser convencida.
E aí, então fica uma flor:
Cordata... e nada convencida
Porque o seu denominador
É o amor.
Eu cá por mim não tenho nenhum preconceito racial:
Mas sou ariano!

1 de junho de 2011

Tarot "O Caminho dos Ancestrais"

Este baralho é da autoria de Julie Cuccia-Watts e foi publicado pela US Games Systems Inc. em 1995.
É um baralho fascinante. Os Arcanos Maiores são ricos em vida e significado e, contrariamente a outros baralhos, os Arcanos Menores têm o mesmo tipo de riqueza. O tarot "O Caminho dos Ancestrais" é chamativo para aqueles que gostam da história das civilizações passadas assim como para aqueles que gostam de baralhos que representam várias culturas. É um baralho maravilhoso com imagens espantosas. Quatro culturas são retratadas nos naipes deste baralho: as espadas representam a cultura japonesa, os paus ou bastões a cultura egípcia, a copas a britânica e os ouros ou pentáculos são representados pelos círculos sagrados dos Nativos Americanos.
Cada uma destas culturas é retratada numa época histórica específica: os japoneses durante a época feudal, os egípcios durante o reinado de Ramsés II, os britânicos durante a época arturiana e os nativos americanos já depois da existência da América.
As copas representadas pela Inglaterra arturiana com características do tempo do rei Artur. Cores brilhantes e belas são usadas nas maravilhosas pinturas dos céus e em espantosos ocasos, como fundo. Os Paus apresentam cenas do Egipto e da cultura africana. As Espadas têm cenas espantosas baseadas no Antigo Japão e os Círculos Sagrados (pentáculos) mostram cenas do dia a dia dos índios num ambiente coberto de neve.

30 de maio de 2011

Tarot Osho-Zen


Osho dirigiu-se, durante estes últimos anos, aos discípulos e amigos e respondeu às perguntas do seu auditório. Ele também esclareceu os ensinamentos dos grandes sábios assim como os textos sagrados do Mundo. Os seus discursos ainda nos transmitem hoje, uma nova compreensão espiritual com energia de textos védicos elaborados com as palavras familiares de Jesus. Ele falou com uma autoridade igual, de visão hassidic e de ensinamentos sufis, yoguis ou ainda budistas. Mas finalmente, Osho consagrou-se a transmitir a única sabedoria do Zen que é, diz ele, a única tradição espiritual que se abre à vida interior dos homens, que sobreviveu à prova do tempo. Segundo ele, a sabedoria do Zen preservou para o homem moderno todo o seu valor.
Contrariamente a outras correntes espirituais que se tornaram vítimas do dogmatismo e do culto do herói, o Zen búdico concentra-se na capacidade inata em cada indivíduo de poder esperar o despertar total da consciência, o saber libertar-se das ilusões que foram criadas pelo mental. Só a meditação pode desenvolver este estado de consciência, e não pelo cumprimento de certos rituais ou de certas regras, por mais que se siga o exemplo de outra pessoa, mesmo que também seja "iluminada". Só, unicamente, mantendo uma atitude neutra e vigilante aos seus próprios pensamentos, sentimentos e acções que poderemos esperar o despertar total. Mantendo-nos atentos e cultivando a meditação descobrimos mais dia, menos dia, que em nosso foro íntimo se encontra um centro inteligente, constante, sereno e eterno, capaz de viver a vida como se ela fosse uma grande aventura, um jogo, uma escola esotérica e finalmente, uma viagem em direcção à beatitude.
Segundo Osho o máximo da nossa capacidade inata consiste em nos tornarmos um Buda em vez de o venerarmos, desenvolver uma consciência interior própria em vez de querermos imitar os outros. Deste modo, o menor dos nossos actos pode estar repleto de compreensão e de amor.
Osho era bem mais do que um orador ou filósofo. No seio do seu grupo de amigos que se juntavam à sua volta, ele criava uma atmosfera na qual a verdade de que ele falava podia ser concretizada de modo directo. Assim, evoluir ao lado de Osho não tinha nada a ver com uma fugida para as montanhas para se tornar asceta. Bem pelo contrário, tratava-se de se envolver por todos os meios com o trabalho de despertar, com a ajuda de diferentes técnicas de meditação, curas físicas, de psicoterapias, de prazeres joviais e lúdicos sem esquecer a sã criatividade e o trabalho obstinado mas moderado. Limpar o solo era, do seu ponto de vista, uma meditação semelhante a sentar-se em silêncio em presença do Mestre. À semelhança, ele achava tão instrutivo enfrentar lutas pelo poder entre os membros de uma mesma comunidade que compreender o Sutra de Diamante pronunciado por Buda. E mesmo os altos e baixos de uma relação amorosa tinham o seu lugar no caminho da descoberta daquilo que somos verdadeiramente.
Este Tarot foi criado neste padrão de compreensão da vida, aquele em que tudo é propício à meditação. Ele é dedicado ao Buda que preside cada um de nós.
"O Buda não é propriedade nem monopólio de ninguém. O budismo é a essência de tudo o que existe, a profunda intimidade do ser. Não é necessário ser budista para ser um buda. O despertar transcende todos os conceitos religiosos, é mesmo a natureza de tudo em cada um. Convidem o buda em vós, a participar nas vossas actividades quotidianas, para que cada instante das vossas vidas seja uma meditação, uma graça, uma beleza, uma bênção". (Osho, "No mind: The Flowers of Eternity" - Ma Deva Sarito).
O tarot existe há milhares de anos e as suas características remontam mesmo ainda de mais longe que a civilização egípcia. Na Europa, é na Idade Média que este jogo foi utilizado pela primeira vez. Nesta época movimentada, o Tarot servia de código para transmitir os ensinamentos das escolas místicas medievais. Com o passar dos anos, as cartas ou lâminas do tarot foram utilizadas para fins diferentes: para predizer o futuro ou mesmo como um simples jogo de sociedade ou ainda como um meio para obter "informações ocultas" e assim sucessivamente.
Alguns defendem que o numero de lâminas do tarot correspondem ao número de passos feitos pelo pequeno Siddharta (o futuro Buda) imediatamente a seguir ao nascimento. Segundo a lenda, o recém-nascido avançou e recuou 7 passos em direcção a cada um dos quatro pontos cardeais o que forneceu o conceito de base para os arcanos menores do tarot.
Além dos 56 arcanos menores, o Tarot compreende 22 arcanos maiores que, segundo alguns, relatam a história completa da viagem astral do ser humano. Do primeiro passo inocente do Louco, até ao apogeu da viagem simbolizada pelo Mundo, nós encontramos nos Arcanos Maiores, as grandes imagens arquetípicas que nos levam a unir uns aos outros. Eles contam a história da descoberta de si próprio, específica de cada indivíduo, enquanto que as verdades fundamentais a descobrir são absolutamente idênticas para todos mais aquelas que pertencem ao âmbito sociocultural, ao sexo ou à religião.
No jogo do Tarot tradicional, este caminho em direcção à descoberta de si mesmo é entendido como uma espiral, levando cada passo a um nível de consciência mais elevado, um novo começo simbolizado pelo Louco. No entanto, este jogo tem mais uma carta, a do Mestre. Esta última permite-nos deixar a espiral e assim sair da roda de mortes e vidas sucessivas. Ela simboliza o último avanço da procura, uma transcendência que não é possível assim que o "eu" separativo e individual se dissolve na consciência cósmica.
O tarot Zen de Osho não quer ser um Tarot clássico, isto é, um Tarot que sirva para predizer o futuro. Ele pretende ser um jogo transcendental Zen que reflecte o instante presente e assim nos revela sem julgamento ou comparação a realidade do momento. Este jogo incita-nos a desenvolver bastante a nossa sensibilidade, nossa intuição, nossa compaixão, nossa coragem, assim como a nossa individualidade.
Ao focalizar-se na consciência que este jogo de Tarot nos mostra é uma das numerosas inovações, por afinidade com os antigos sistemas de pensamento do Tarot. Os conhecedores de Tarot notarão rapidamente assim que se familiarizarem com o Tarot Zen de Osho.

29 de maio de 2011

Tarot de Dante

Estas são algumas imagens do Tarot de Dante recolhidas na net.
Quando comprei este Tarot ele vinha acompanhado por um pequeno livro de instruções que dizia o seguinte:
Dante nasceu em Florença, em 1265, na família Guelphic Alighieri que tinha origens nobres. Ele foi estudante de Brunetto Latini e fez companhia aos poetas do "novo estilo doce", em particular Cavalcanti. A paixão por Beatriz inspirou o seu primeiro trabalho cheio de juventude "Vida Nova".
Ele foi exiliado por razões políticas. "Convívio", uma exposição enciclopédica de conhecimento medieval, em três canções, data deste período. Ele venceu o profundo desapontamento pela sua falha dedicando-se a delinear a "Divina Comédia".
Acompanhado por Virgil e Beatriz, Dante conta a sua experiência do mundo através de uma viagem metafórica no além-túmulo directamente para a protecção divina na esperança de poder encontrar uma lição para todos.
Morreu em Ravena em 1321.
No entanto, um relacionamento entre Dante e o Tarot nunca existiu pois a primeira evidência histórica do Tarot data da primeira metade do século XV, o artista (Giordano Berti) usou a vida do poeta e o seu trabalho como inspiração para desenhar um baralho cujo valor artístico vem acompanhado por algumas inovações simbólicas respeitando a iconografia tradicional.
Nos Arcanos Menores os quatro naipes tradicionais foram transformados de modo a adaptá-los aos temas dantescos. Os Paus tornaram-se Tijolos e retratam situações e características que tiveram grande importância na vida de Dante Alighieri.
As Espadas transformaram-se em Chamas e apresentam episódios descritos pelo poeta nos cânticos do Inferno. Os Ouros são Nuvens e mostram os momentos cruciais do Purgatório. As Copas converteram-se em Luzes relacionando-se com as paragens mais simbólicas durante a ascensão ao Paraíso.
Os Arcanos Maiores ou Trunfos recapturam e readaptam parcialmente as alegóricas figuras tradicionais do Tarot para que também coincidam com os conceitos defendidos por Dante no "Convívio".
Este Tarot, como já disse anteriormente, foi desenhado por Giordano Berti e realizado em pintura pastel por Andrea Serio que, depois de receber o diploma do Instituto Europeu de Desenho, em Turin, obteve vários prémios e reconhecimentos no campo das figuras cómicas. O Tarot de Dante foi a sua primeira grande prova artística, um trabalho que, sem dúvida, a coloca entre a juventude promissora do nosso tempo

27 de maio de 2011

Tarot das Eras - O Universo

Júpiter, o Absoluto, Tav.
O Universo está a seus pés e pára-o a si. O Cosmos, imóvel, coloca-se à volta do planeta azul, planeta este que é sustentado pelo bafejar divino. O círculo de Maya acaba e depois desaparece. A sua aura permeada de liberdade, espalha-se e rapidamente interrompe a corrente da ilusão. O chão treme com o rugido do leão. O cabelo do Anjo move-se com o vento cósmico. O teimoso touro esgravata próximo da chama escarlate, o seu alvo. Negro, tenso, as espáduas musculosas sustentam os seus chifres. a águia rainha, abre as suas asas para o majestoso voo, sobe às nuvens eternas onde o ar rarefeito favorece a sua visão. Os quatro são um.
Olhe para a dama branca nua, fazendo a sua interminável pirueta. Veja como Deus brinca e abandona o visível: em si é a consciência de si próprio. O trabalho chegou a uma meta, nada fica além de deixar a verdadeira realidade.

Tarot das Eras - O Louco

Poder do Fogo, Possessão Divina, Shin.
O caminho está a chegar ao fim no limiar do mundo. O véu da ignorância foi levantado. Os objectivos dos sentidos foram tirados da possessão divina. Ele é livre, invulnerável, o vento não o seca, a água não o ensopa, não pode ser devorado pelas mandíbulas do lince ou por Sebek. O êxtase atrai-o, um regato feliz que penetra no Universo mas, o coração misericordioso do Avatar não abandona os homens. Reflectidas no espelho do tempo estão as mil existências conhecidas durante as vidas passadas: aquilo de que se orgulhou, os prazeres e dores, quando o seu pé esteve no abismo, quando esteve quase a cair, quando foi abandonado e sepultado pela loucura amarga dos rituais sociais diários. Não salte na outra direcção! Lembre-se da sua jura! Escondido do profano, misturado na multidão, camaleão vulgar, deixe a transição sair das suas veias para a humanidade.

Tarot das Eras - O Julgamento

Saturno, Mensageiro do Apocalipse, Resh.
O alvorecer exalta a Grande Pirâmide, os seus dedos rosados lançam perfume e cor. O vento do deserto ergue e afasta a areia milenar que cobre os antigos sarcófagos. Traz à superfície os zeladores da imortalidade, o negro basalto e o granito vermelho. Assim, como as ligaduras das lembranças perdidas, as trombetas sagradas chamam os enfaixados para a vitória. Anuncia: Ouçam, crianças da imensidão! O ser individual ilusório chegará ao fim, na morte. Não alcançará a realização porque é aparente e inexistente. Agora e sempre só a verdade é eterna. O irreal não tem o ser, o real é não-ser. No entanto, lembre-se que a existência é beatitude. Não se liguem a nada porque é na ligação que todas as dores nascem e é pela ligação que o homem perece.
Todas as faces olham para o lado radiante da Arca Sagrada. A regeneração é o fruto. A exultação do nascimento de Her, o filho da alegria através dele, Ísis e Osíris garantem a descendência, através dele a regeneração é manifestada; através dele, a doação da eternidade.

26 de maio de 2011

Tarot das Eras - O Sol

Peixes, O Selo Dourado, Qoph.
Os pés de Adão pisam firme na relva primaveril que não se vê, nascida das cheias do Nilo. Eva, alegremente, encosta-se ao homem, com o seu corpo perfumado pelo orvalho das flores. O muro de pedra à volta deles, sugere a solidez da nossa dimensão, apesar da aspiração à liberdade. O reino do Sol ainda não foi encontrado, no entanto, o Sol ilumina tudo sem prejuízo. Assim, o adepto é brilhante para toda a gente como se fosse o artista que une aquilo que o mundo da ignorância separa e limita. A sua mente de sabedoria aceita e transcende o bem e o mal, igualmente, sem exultação ou aversão. O Mágico resolveu outro degrau do Grande Trabalho: o ouro foi produzido.

24 de maio de 2011

Tarot das Eras - A Lua

Aquário, o Caminho da Porta Prateada, Tzaddi.
Duas torres flanqueiam o caminho do sonho governado pela Rainha com pele de Luar. As influências da Lua actuam por todo o lado, eleva as águas do oceano e o vinho, o sangue maternal, leite e perfumes. Os uivos dos chacais do deserto, irmãos fiéis da miséria e lunáticos em casas de sofrimento. Anúbis, abridor de caminhos, ajuda os adoradores, esses bravos que têm que passar na vida, através da prisão apertada do corpo. Fornece-lhes o teu ar regenerador e deixa as almas deles verem os campos Bem-Aventurados no grande oásis porque eles trazem o escaravelho sagrado que se auto-reproduz. Protege a nova criança da luz do devorador Apepis e dos seus companheiros, os deuses crocodilos Sebek e Ammut.