A Roda da Fortuna relaciona-se com o signo de Virgem, o Eterno Regresso e Yod.
"Sator arepo tenet opera rotas...", "Qualquer ponto é o centro do Universo".
O espaço mais profundo pega as estrelas pela mão e brinca a pendurá-las em linhas invisíveis. Correm atrás umas das outras, aproximando-se e afastando, se às vezes, prendendo-se num abraço mortal. O sorriso estrelado explode em órbitas de fogo e lágrimas descem, cristais multicoloridos pelo despertar do cometa.
O destino do homem está marcado no Zodíaco. É o manto estrelado da deusa Noite, o fato branco do nosso baptismo, a mortalha negra da nossa sepultura. A roda gira eternamente, o homem ganha e perde, os deuses brincam com os seus bonecos humanos. Os sons persistentes do macaco ressoando, enquanto as mandíbulas do crocodilo, impiedosamente, procuram a sua presa. A roda gira, gira. Será que a esfinge com o seu poderoso corpo alado, os seus encantadores olhos e lábios, colocará o enigma? Deverá o homem resistir à verdade que toque a loucura?
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