Neblina e lama envolvem as marchas infernais. Fogo e vapor exalam da fornalha. Macho e fêmea, acorrentados juntos, faces enegrecidas pelo fumo, esperam o julgamento de animal caçado. O anel de ferro prende-lhes os tornozelos. Os escravos do desejo são peludos e estão nus. O corpo queimado pelo vício pede satisfação à cobra. A energia primordial joga o jogo deles: o fruto é empurrá-los para a reprodução. Homens geram homens, deuses e coisas da imaginação mas a separação dos sexos privou a humanidade do seu poder criativo. O Regente ri destes "meios seres" e engole-os.
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