15 de julho de 2009

XVIII - Lua

A carta aqui apresentada pertence ao baralho de Tarot "Vision Quest" da autoria de Gayan Sylvie Winter e Jo Dose publicado por AGM Müller em 1998.
Podemos considerar a Lua como a carta da imaginação. Se repararmos, o Sol e a Estrela têm luz própria mas a Lua reflecte a luz do Sol. O luar que a Lua nos mostra sempre provocou sentimentos e comportamentos estranhos não só em animais como também em pessoas. Descrevemos uma pessoa louca como "lunática" e na Idade Média acreditava-se que as almas dos "lunáticos" tinham voado para a Lua.
O cão ou lobo podem representar o "eu animal" que a Lua desperta, mostram o que há de selvagem no homem, enquanto o caranguejo, conforme explica Waite "é aquilo que jaz mais profundo do que a besta selvagem"... são os medos mais universais, os medos do inconsciente colectivo.
Em leituras, esta carta pode indicar uma sobrevalorização do inconsciente com uma vivência de emoções estranhas, sonhos, medos ou até alucinações que a pessoa permite que aconteçam mas que sabe, que ao aceitar a imaginação também irá aceitar um enriquecimento de experiências da vida.
Temos na Lua a representação dos sonhos românticos, da saudade, de uma forte sensibilidade, de fantasias mas também temos uma possível proposta de aprendizagem de luta contra o ciúme, contra a vulnerabilidade e contra o medo da solidão.

Afirmações (conselhos) para a carta da Lua:- vejo sempre tudo de forma clara e objectiva, sem enganos ou ilusões, pois vivo a realidade das minhas emoções e das situações da vida.
- Eu sou a mudança.
- Eu sou o poder da mente.
- Eu sou a prudência.

Sem comentários: